Aves

Coruja Buraqueira

Nome Popular: Coruja Buraqueira

Também conhecida pelos nomes de caburé, caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucureia, urucuriá, coruja-cupinzeira (algumas cidades de Goiás) e capotinha. Com o nome científico cunicularia (“pequeno mineiro”), recebe esse nome por cavar buracos no solo. Vive cerca de 9 anos em habitat selvagem. Costuma viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. 

Nome Científico: Athene cunicularia
Significa: do (grego) Athene = divindade grega Atena; e do (latim) cunicularius, cuniculus = mina, mineiro, túnel, passagem subterrânea. ⇒ Coruja mineira ou coruja que cava túneis.  

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Strigiformes

Família: Strigidae

Espécie: A. Cunicalaria

Estado de Conservação: Pouco preocupante

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Características:
Ave de pequeno porte, seu tamanho médio é de 21,5 a 28,5 cm (machos) e de 22 a 25 cm (fêmeas). Pesa entre 110 e 285 g (machos) e entre 150 a 265 g (fêmeas). Possui a cabeça redonda, sem penachos e os olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. As sobrancelhas são brancas e os olhos amarelos. A coloração é cor de terra, mimética, podendo apresentar plumagem em tons de ferrugem causados por solos de terra roxa (coloração adventícia). Ao contrário da maioria das corujas, o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos. Tem voo suave e silencioso. Ela tem que virar a pescoço, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado num mesmo plano. Essa disposição frontal proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo). Isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões, ou seja, com altura, largura e profundidade. Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas subespécies de corujas são até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível. Além de sua privilegiada visão, a buraqueira possui uma ótima audição, conseguindo localizar sua presa com apenas este sentido. Não possui topetes na orelha, tem um disco facial aplainado. Sua sobrancelha é branca, possui um remendo branco no queixo, que se assemelha a uma boca grande desenhada. O adulto possui um tom de cor forte, tem o peito e a barriga com coloração parda, traços cor de terra, variações de marrom, que lembram manchas e barras. O jovem é similar na aparência, mas é gorduchinho, desengonçado, com as penas descabeladas e coloração leve. Seu peito é totalmente branco, sem as variações marrons, possui uma barra amarela passando por toda a asa superior. Estudos indicaram que não existe forma segura de diferenciar os sexos nesta espécies, pois são similares em tudo, sendo quase impossível diferenciar o casal. O maior inimigo da coruja buraqueira é o homem, visto que, por ser uma ave de rapina, quase não tem predadores naturais. Entretanto, o danoso trânsito de carros sobre a vegetação da praia é o principal fator da destruição da coruja buraqueira, juntamente com outras espécies da fauna da praia que compõem a cadeia alimentar, pois, ao passarem sobre a boca dos ninhos, esses veículos soterram o túnel, matando mãe e filhotes asfixiados debaixo da camada de areia em que se encontram.
 
Alimentação:
É uma predadora de pequeno porte com hábito carnívoro-insetívoro, sendo considerada generalista por consumir as presas mais abundantes de acordo com a estação, tendo preferência por roedores. As ordens de insetos consumidas são: coleópteros (besouros), ortóptera (grilos e gafanhotos), díptera e himenóptera. Os vertebrados consumidos são representados pelos: roedentia, marsupialia, amphibia, répteis squamata, microquiroptero (morcegos verdadeiros). 
 
Distribuição Geográfica:

Conheça mais

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Estes são João e Maria e sua espécie está ameaçada de extinção. A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.

Com muito pouco podemos reverter isso.
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