Mamíferos

Cervo do Pantanal

Nome Popular: Cervo do pantanal

Nome Científico: Blastocerus dichotomus

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Artiodáctilos

Subordem: Ruminantia

Família: Cervídeos

Gênero: Blastocerus

Espécie: B. Dichotomus

Estado de Conservação: Vulnerável



Características:
É o maior cervídeo sul-americano, podendo pesar até 125 quilos e ter até 127 centímetros de altura. Os machos tendem a ser maiores que as fêmeas, sendo, em média, 6% mais altos e 13% mais pesados, além de possuírem o pescoço mais musculoso e possuem chifres ramificados. Somente os machos possuem chifres, que têm uma haste de até 60 centímetros de comprimento. Os chifres possuem quatro ramificações principais que não apontam para o interior da ramificação, o que permite diferenciar a espécie. No total, os chifres do cervo-do-pantanal possuem entre 8 e 12 pontas. Os cascos são longos e podem se abrir até cerca de 10 centímetros, graças à presença de uma membrana interdigital, o que é uma adaptação ao deslocamento em ambientes inundados. Apesar de ser um ruminante, seu sistema digestório é menos especializado na digestão de celulose. É preferencialmente solitário e diurno, e seus predadores são a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). Sua dieta constitui-se principalmente de plantas aquáticas. A gestação dura entre 251 e 271 dias, e as fêmeas dão à luz um filhote por vez.

Alimentação:
Como um ruminante, o cervo-do-pantanal possui os mesmo compartimentos estomacais encontrados em outros cervídeos: rúmen, barrete, omaso e abomaso. Apesar de compartilhar tal adaptação dos ruminantes, seu sistema digestório é menos eficiente em digerir a celulose. Além disso, o fígado da espécie, ao contrário do observado em ruminantes domésticos, não possui vesícula biliar. Sua dieta tem alto valor nutritivo e melhor digestibilidade. Isso tem relação direta com o fato do cervo-do-pantanal consumir preferencialmente folhas largas e brotos tenros de Discolobium, Aeschynomene e outras plantas aquáticas. Mesmo as gramíneas consumidas são relativamente fáceis de digerir, como Hemarthria altissima. As observações do cervo-do-pantanal sempre foram em regiões que são alagadas durante a estação chuvosa (principalmente onde existe a gramínea Andropogon) e sua dieta constitui-se de pelo menos 35 espécies vegetais, principalmente, plantas aquáticas. No Pantanal, constatou-se que esse cervídeo se alimenta principalmente de gramíneas, leguminosas e plantas da família Pontederiaceae e Alismataceae.

Distribuição Geográfica:

 

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Estes são João e Maria e sua espécie está ameaçada de extinção. A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.

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